Minha querida, Tucha:
Queria ter-te aqui para sempre!
Hoje foi o dia que te vi e te deixei partir.
Foste sossegar para sempre. Imagino-te muito quentinha na tua caminha ou nos meus braços, sempre que
estavas doente ou querias miminho.
Tive-te na minha vida 17 anos e 3 meses. Vieste viver comigo com 4 meses de vida depois de um estado
grave de doença.
Eras a minha sombra e a minha companhia em tantos, tantos momentos. Ainda tínhamos o nosso Boss, o
teu grande amigo e meu fiel companheiro, que também já partiu.
Passamos tanto tempo juntas no meu quarto quando estava a estudar… foram tantas horas, tantos anos.
Dormitamos anos lado a lado.
Estiveste (e o Boss, também) no dia do meu casamento.
Muitos natais, páscoas e aniversários.
Conheceste a minha filha até aos seus 3 meses. Não conseguiste brincar com ela nem teres muitos ciúmes
porque já estavas muito velhinha.
Entrar no (nosso) quarto e não te ver parte-me o coração. Parece que ainda ouço as tuas patinhas e os
teus sons.
Sei que partir foi o melhor para ti. Levaste contigo muito carinho, muito beijinhos e muita felicidade. Sei o
quanto foste feliz connosco. Eras a nossa filha canina e a nossa pipoca preta.
Ficarás para sempre na minha memória e no meu coração.
Descansa em paz! Eu estou lá, bem pertinho de ti: a abraçar-te e dar-te muitos beijinhos e a dizer-te o
quanto gosto de ti.
Ficarás para sempre comigo. Com muitas saudades.
Adeus minha Tuchinha linda, minha pupinhas, minha velhinha, minha titequinha, minha filha canina.
Ana Pinheiro