Pepeu, filho amado
A sua partida dói, e é difícil acreditar que você já não está aqui, em terra, espalhando ternura com seu olhar azul profundo.
Você me adotou, eu te adotei, e juntos, com a Galzinha ao nosso lado, compartilhamos alegrias, superações e mudanças em nossas vidas. Nestes 11 anos, fomos a certeza, os momentos de paz, o conforto, a família, fomos o nosso próprio lar.
Ser amigo, e fazer amigos, foram as suas maiores características. Ser imensamente querido e amado é o seu legado.
A sua partida chegou de forma abrupta, mas você me deixou em boa companhia. Agradeço por isso e por tanto mais: por ter sido meu companheiro, meu melhor amigo, minha ternura, minha alegria diária, por ter marcado minha vida com suas patinhas, piscadelas e ronronares de amor, e por ter feito cada dia valer a pena.
Até o último dia, dançamos ao som de boleros e músicas inventadas que fizeram parte do nosso dia a dia. “Começaria tudo outra vez / Se preciso fosse, meu amor.” Mas a nossa despedida não cabe aqui, pois a nossa conexão de alma é infinita e “a orquestra nos espera.” Até lá, viverei todos os dias com essa saudade que não cessa.
Pepinho, Pepo, Pintinho, a sua vida continua, e eu te desejo a liberdade de ser feliz, de revirar a barriga para cima e abanar seu rabinho lindo a cada alegria: nada menos do que isso.
Com todo o meu amor e afeto profundo,
Doninha