Oliver

Meu companheiro, meu amor, meu eterno grudinho.

Você chegou na minha vida ainda bebê, gordinho, peludo e cheio de luz. Desde o primeiro instante, meu coração se expandiu — e nunca mais fui a mesma. Você foi meu amigo, meu conforto, meu apoio silencioso nos momentos difíceis, e minha alegria barulhenta nos momentos bons.

Estivemos juntos em tantos caminhos. Quando mudamos de país, acompanhou cada nova fase com a alegria de quem só quer estar junto. Em cada casa nova, era você quem dava sentido ao lugar. E em cada passeio — mesmo nos dias em que eu estava cansada — éramos nós dois, vivendo algo único, nosso. Foi contigo que conheci e explorei muitos lugares novos. Cada rua, cada cantinho, levava tua marca alegre e curiosa.

Você amava pessoas, amava estar cercado de gente, amava viver. Não podia ver alguém te olhando que já queria carinho — e dava em troca tudo o que tinha: afeto, alegria, presença. Eu ficava tão orgulhosa de te ver interagir com qualquer pessoa que cruzava seu caminho. Quando via que você tinha levado um sorriso a alguém, meu coração se enchia. Você espalhava alegria por onde passava, e isso me fazia tão feliz. Você era especial não só pra mim, mas pra quem teve a sorte de te encontrar, mesmo que por um instante.

Até nas suas manias doidinhas, como tentar comer papel ou qualquer coisa branca pela rua, você me fazia rir. Você era único, e era impossível não se apaixonar por você.

Sinto falta dos nossos momentos, da nossa troca de olhares, de poder te abraçar, de te ver feliz, do teu jeito de dizer “tô aqui”.

Hoje, o vazio é enorme porque o amor que existia entre nós também era.

Mas o que fica é maior do que a ausência: fica o amor imenso, eterno, que continua vivo em mim.

Você foi, e sempre será, meu companheiro de alma.

Obrigada por ter caminhado comigo.
Obrigada por ter me amado.
Obrigada por ter me escolhido.
Obrigada por ter sido meu Oliver.

Te amo para sempre.