12 anos de Marie Curie
Minha doce Marie Curie, “quando te encontrei não sabia o que fazer contigo, agora não sei o que fazer sem ti!”
Parecias um casaco velho caída na estrada! Não descansei, enquanto não fui verificar e te convidei para me seguires.
Na primeira noite, o Piranha não quis partilhar aposentos contigo e tratou de levar a cama para a rua! Mas desde cedo mostraste a tua força e ignoraste os seus protestos! Na altura acreditei que nunca se tornassem tão amigos e tão cúmplices.
Embelezei-te e foste ficando! 😊 Ficaste linda, uma princesa e de cadela de rua passaste a ter uns gostos requintados, no que dizia a respeito à comida 😊e escolhias o melhor lugar no sofá!
A tua idade ao certo não soubemos, mas terias 2/3 anos, segundo o veterinário! Estiveste connosco 12 anos maravilhosos!
Agora, chegamos a casa e não nos vens receber com a tua alegria, ficam as memórias que construímos, o teu amor puro e a tua lealdade.
Eras mais que uma cadela, eras uma amiga e como dizia a Carol, tinhas uma relação “tóxica” comigo! Ficavas num pranto, quando eu me ausentava!
A “nossa matilha” ficou mais pobre, mas jamais te esqueceremos!
Serás eterna na nossa memória e serás parte da nossa história!
Fica bem minha doce Marie! Diz ao Piranha que não vos esquecemos e todos os dias falamos em vós. Agora, ainda dói, mas o tempo vai curar dor e iremos divertir-nos ao lembrar das vossas aventuras.
“Se não houver cachorros no céu, quando eu morrer, quero ir para onde eles forem.”
Até um dia.